The Harvard Gazette
On Novembro 18, 2021 by adminNearly um sexto dos adultos LGBTQ sofreram discriminação no consultório do médico ou em outro ambiente de saúde, enquanto um quinto diz ter evitado buscar cuidados médicos por medo de discriminação, de acordo com uma pesquisa recente.
Essa combinação, em uma população que comumente sofre discriminação e até violência no seu dia-a-dia, pode levar a uma cascata de males de saúde, dizem os especialistas. As pessoas que sofrem discriminação, por exemplo, têm demonstrado ter um risco aumentado de doenças cardíacas, e esse risco pode ser aumentado ainda mais, contornando os cuidados médicos de rotina.
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A solução, de acordo com os membros do painel em uma sessão patrocinada pela Harvard T.H. Chan School of Public Health, envolve a coleta de mais dados para ajudar a identificar necessidades específicas de saúde da população lésbica, gay, bissexual, transgênero e queer (LGBTQ), juntamente com a educação de profissionais de saúde para que eles entendam melhor que existem diferenças nas necessidades de cuidados e que ignorá-las pode causar danos.
“Há uma tonelada de pesquisas, inclusive por meus colegas aqui em Harvard – David Williams em particular – mostrando que a discriminação está associada a uma série de resultados negativos na saúde”, disse Logan Casey, pesquisador associado do Programa de Pesquisa de Opinião de Harvard. “Então, se você está passando por essa discriminação em uma escala tão ampla e está tendo todos esses impactos negativos à saúde e, além disso, você não vai a um médico … isso vai agravar os efeitos da discriminação”
O fórum, “Saúde na Comunidade LGBTQ”: Melhorar os Cuidados e Enfrentar a Discriminação”, apresentou Casey; Kenneth Mayer, co-presidente e diretor de pesquisa médica do Instituto Fenway; e Sari Reisner, professor assistente de epidemiologia na Escola Chan de Harvard. O painel de quarta-feira foi moderado por Joe Neel, correspondente de ciências e editor sênior adjunto de supervisão científica da NPR. Foi co-patrocinado pela Harvard Chan School e pela NPR.
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