Cepticismo Moral
On Novembro 26, 2021 by adminIntrodução | Voltar ao Topo |
Cepticismo Moral é a meta…teoria ética de que ninguém tem qualquer conhecimento moral (ou a afirmação mais forte de que ninguém pode ter qualquer conhecimento moral). Sustenta que nunca temos razão em acreditar que, e nunca sabemos se, as afirmações morais são verdadeiras. Isto não é o mesmo que argumentar que todas as afirmações morais são falsas, que é a posição do Niilismo Moral ou Teoria do Erro. Ela está relacionada com, e toma seu raciocínio geral das tradições pirônicas ou do Cepticismo Acadêmico em Epistemologia.
Alguns comentaristas argumentariam que o rótulo Cepticismo Moral inclui posições como Niilismo Moral e Não-Cognitivismo, com base no fato de que essas teorias também implicam em dúvidas sobre a validade das reivindicações morais, mas elas são freqüentemente consideradas separadamente. Todas essas posições, entretanto, são particularmente opostas a qualquer tipo de Realismo Moral.
Alguns vêem como absurdo e uma abdicação da responsabilidade intelectual sustentar que qualquer teoria moral pode ser refutada simplesmente mostrando que ela leva ao Cepticismo Moral. Os céticos que negam que temos razões para acreditar ou obedecer a afirmações éticas como “a escravidão é moralmente errada” (ou “terrorismo” ou “abuso de crianças”) são vistos como mal orientados e perigosos, contrários ao senso comum, e susceptíveis de levar à imoralidade.
Talvez o Cético Moral mais famoso tenha sido Friedrich Nietzsche, e os proponentes mais recentes incluem o teórico do erro J. L. Mackie (1917 – 1981), o filósofo da ciência Michael Ruse (1940 – ) e Richard Joyce (1966 – ).
Tipos de Cepticismo Moral | Voltar ao Topo |
Versões diferentes de Cepticismo Moral negam ou duvidam do conhecimento moral, crença moral justificada, verdade moral, fatos ou propriedades morais, e razões para ser moral:
- O Cepticismo Moral Pyrrhoniano se contenta em meramente duvidar que o conhecimento moral seja mesmo possível.
- Cepticismo Moral Dogmático afirma que ninguém nunca sabe que qualquer crença moral substantiva é verdadeira, nem pode ser justificado em manter tais crenças.
- Cepticismo Moral Prático nega que há sempre razão suficiente para a ação moral (ao contrário da negação mais dogmática de que há sempre razão adequada).
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